sábado, 23 de fevereiro de 2013

22/02/2013 às 19:21
Gil Rugai é condenado por assassinato de pai e madrasta
Rugai foi condenado há mais de 33 anos de prisão por duplo homicídio qualificado por motivo torpe

Após cinco dias de julgamento, Gil Rugai, foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão nesta sexta-feira (22) pelas mortes do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, ocorridas em São Paulo no dia 28 de março de 2004. A sentença foi proferida pelo juiz Adilson Paukoski Simoni. A pena deve ser cumprida, inicialmente, em regime fechado por serem considerados crimes hediondos, porém, ele poderá recorrer em liberdade, já que não estava preso.
O promotor Rogério Zagallo disse ainda que foi criticado durante a semana e que chegaram a afirmar que ele não tinha estudado o processo. Zagallo contou estar emocionado com o resultado.

— Saiu a condenação merecida, justa e adequada, coroando o trabalho do departamento de homicídios.

Ao saberem da decisão do júri, Léo rugai, irmão de Gil, e Maristela, a mãe, deixaram o auditório do tribunal e, chorando, se abraçaram. Eles foram aplaudidos por pessoas presentes ao Fórum Criminal da Barra Funda que acompanhavam o julgamento. O advogado de defesa, Thiago Anastácio, também se mostrou emocionado, assim como familiares dos advogados de defesa que estavam no fórum.

Relembre o caso

O publicitário Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e sua mulher, Alessandra de Fátima Troitino, 33 anos, foram assassinados a tiros dentro da casa onde moravam em Perdizes, zona oeste de São Paulo no dia 28 de março de 2004.

Alessandra foi baleada cinco vezes na porta da cozinha, segundo laudo da perícia. Luiz Carlos teria tentado se proteger na sala de TV. A pessoa que entrou no imóvel naquela noite arrombou a porta do cômodo com os pés e disparou quatro vezes contra o publicitário.

O comportamento aparentemente frio de Gil Rugai, na época com 20 anos, ao ver o pai e a madrasta mortos chamou a atenção da polícia, que passou a suspeitar dele.

Os peritos concluíram que a marca encontrada na porta arrombada era compatível com o sapato de Rugai, que, ao ser submetido pela Justiça a radiografias e ressonância magnética, teria apresentado lesão no pé direito.

Na mesma semana do duplo homicídio, os policiais encontraram no quarto do rapaz, um certificado de curso de tiro e um cartucho 380 deflagrado, o mesmo calibre da arma usada no assassinato do casal.

As investigações apontaram ainda que ele teria dado um desfalque de R$ 228 mil na empresa do pai, a Referência Filmes, falsificando a assinatura do publicitário em cheques da firma. Poucos dias antes do assassinato, ele foi expulso de casa.

Um ano e três meses após o duplo homicídio, uma pistola foi encontrada no poço de armazenamento de água de chuva do prédio onde o rapaz tinha escritório, na zona sul. Segundo a perícia, seria a mesma arma de onde partiram os tiros que atingiram as vítimas.

Rugai respondeu pelo crime em liberdade e foi julgado por duplo homicídio qualificado por motivo torpe.

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