sábado, 18 de outubro de 2014


Mulheres que perderam seus filhos ou familiares no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte do Rio, criaram páginas nas redes sociais para denunciar o que chamam de descaso dos profissionais da unidade.

A criadora de uma das páginas, Evelin Abreu, conta que deu entrada na maternidade no dia 9 de abril e que aguardou mais de três horas na recepção apesar das dores do parto até ser atendida por uma médica.

Ela explicou aos profissionais que as duas filhas haviam nascido de cesária, por problemas na hora do parto e que tinha problema de pressão.


Em outra página, Samanta dos Santos relata a noite em que a sobrinha, Juliana, de 16 anos, com sete meses de gestação, deu entrada na unidade no dia 17 de setembro.

A tia conta que a menina ficou horas na sala de pré parto e que acabou morrendo “após atendimento deficiente no Ronaldo Gazolla”.

O bebê nasceu com vida e Juliana teve alta dois dias depois, mas, no dia 21 de setembro, a menina teve convulsão e voltou à maternidade.

Após um dia inteiro recebendo soro, os médicos diagnosticaram um ovário e uma trompa necrosados. Ela sofreu várias paradas cardíacos e morreu no dia 29 de setembro.


Sobre o caso de Evelyn Abreu dos Santos, a direção do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla afirmou que toda assistência médica necessária foi disponibilizada para a mãe e o bebê.

Foi informado, ainda, que todos os óbitos materno-infantis são investigados por comissões, tanto na unidade onde o fato ocorreu quanto na Secretaria Municipal de Saúde.

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