quarta-feira, 26 de dezembro de 2012



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Menina baleada leva 8 horas para ser operada no Rio



Uma menina de dez anos foi atingida na cabeça por uma bala perdida durante as comemorações de Natal, pouco depois da meia-noite, no bairro de Piedade (zona norte). Levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, Adrielly dos Santos Vieira só foi operada às 8h30 desta terça-feira, porque não havia neurocirurgião de plantão. A direção do hospital informou que o neurocirurgião escalado para a madrugada faltou ao trabalho e anunciou a instauração de inquérito administrativo para apurar o caso. A cirurgia durou cinco horas e, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a menina está em estado grave.
Os pais de Adrielly informaram que ela foi ferida quando brincava na porta de casa com a boneca que ganhou de presente. A polícia investiga se a bala partiu de traficantes da favela Urubuzinho, que, segundo testemunhas, comemoravam o Natal com disparos para o alto. Adrielly mora com a família em uma casa entre as favelas Urubu e Urubuzinho.
O pai da menina, Marco Antônio Vieira, disse ter chegado por volta de meia-noite e meia ao hospital e esperado oito horas pelo neurocirurgião. Marco Antônio pensou que o ferimento fosse apenas um corte e só no hospital soube que Adrielly tinha sido atingida por uma bala. "Eram muitos fogos. Não percebi que eram tiros. Soubemos agora pelo policial civil que o médico chegou. Quero minha filha viva. Quero solução, não quero problema", disse Marco Antônio à TV Globo, na porta do hospital, na manhã de desta terça.
O site da Secretaria de Saúde informa que o neurocirurgião escalado para o plantão noturno do Natal no hospital Salgado Filho era Adão Orlando Crespo Gonçalves. Comentarista da TV Globo, o médico Luiz Fernando Correia afirmou ter recebido um telefonema de Gonçalves, que alegou ter pedido demissão do hospital, razão pela qual não foi ao plantão. A Secretaria Municipal de Saúde disse não ter informação sobre o pedido de demissão. Em nota, a secretaria informa que "o profissional faltou ao trabalho e um inquérito administrativo será instaurado para apurar o caso".
"A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil lamenta e repudia o comportamento do profissional e aplicará punição ao médico", diz a nota. Segundo a secretaria, há 18 neurocirurgiões escalados para o plantão de Natal nas quatro grandes emergências da cidade.
Em cinco dias, Adrielly é a segunda vítima de bala perdida na cidade. Na última sexta-feira, a representante comercial Flávia da Costa Silva, de 26 anos, foi baleada na cabeça dentro de um ônibus, no bairro de Lins de Vasconcelos (zona norte). Ela morreu na manhã do dia 24.


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    Menina baleada leva 8 horas para ser operada no Rio


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    Uma menina de dez anos foi atingida na cabeça por uma bala perdida durante as comemorações de Natal, pouco depois da meia-noite, no bairro de Piedade (zona norte). Levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, Adrielly dos Santos Vieira só foi operada às 8h30 desta terça-feira, porque não havia neurocirurgião de plantão. A direção do hospital informou que o neurocirurgião escalado para a madrugada faltou ao trabalho e anunciou a instauração de inquérito administrativo para apurar o caso. A cirurgia durou cinco horas e, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a menina está em estado grave.
    Os pais de Adrielly informaram que ela foi ferida quando brincava na porta de casa com a boneca que ganhou de presente. A polícia investiga se a bala partiu de traficantes da favela Urubuzinho, que, segundo testemunhas, comemoravam o Natal com disparos para o alto. Adrielly mora com a família em uma casa entre as favelas Urubu e Urubuzinho.

    O pai da menina, Marco Antônio Vieira, disse ter chegado por volta de meia-noite e meia ao hospital e esperado oito horas pelo neurocirurgião. Marco Antônio pensou que o ferimento fosse apenas um corte e só no hospital soube que Adrielly tinha sido atingida por uma bala. "Eram muitos fogos. Não percebi que eram tiros. Soubemos agora pelo policial civil que o médico chegou. Quero minha filha viva. Quero solução, não quero problema", disse Marco Antônio à TV Globo, na porta do hospital, na manhã de desta terça.

    O site da Secretaria de Saúde informa que o neurocirurgião escalado para o plantão noturno do Natal no hospital Salgado Filho era Adão Orlando Crespo Gonçalves. Comentarista da TV Globo, o médico Luiz Fernando Correia afirmou ter recebido um telefonema de Gonçalves, que alegou ter pedido demissão do hospital, razão pela qual não foi ao plantão. A Secretaria Municipal de Saúde disse não ter informação sobre o pedido de demissão. Em nota, a secretaria informa que "o profissional faltou ao trabalho e um inquérito administrativo será instaurado para apurar o caso".

    "A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil lamenta e repudia o comportamento do profissional e aplicará punição ao médico", diz a nota. Segundo a secretaria, há 18 neurocirurgiões escalados para o plantão de Natal nas quatro grandes emergências da cidade.

    Em cinco dias, Adrielly é a segunda vítima de bala perdida na cidade. Na última sexta-feira, a representante comercial Flávia da Costa Silva, de 26 anos, foi baleada na cabeça dentro de um ônibus, no bairro de Lins de Vasconcelos (zona norte). Ela morreu na manhã do dia 24.


    Cada estupidez se vê, e agora? eu retorno o que falo é necessário a implantação da Delegacia de Polícia Federtal Especializada em Crimes de Saúde e Cidadania para que se evite como conteceu como policial que advertiu a família sobre possíveis transtornos cauzados a outros pacientes, ora se fosse a filha dele como ele estaria? pura arbitrariedade haja vista que toda família ficou abalada com a menina com bala alojada e há oito horas sem a devida atenção, é PRECISO RETIRAR ESSES POLICIAIS DE    PLANTÃO e implantar-se autoridades menos bajuladoras a corporação e que nunca fuja a PRERROGATIVA DE SE REPRESENTAR O ESTADO em toda sua amplitude e a esse mal profissional a CADEIA e perda de imunidade deve ser parte de uma reforma legal, em detrimento de ter sido um descaso para vulnerável, deve-se suspender a imunidade imediatamente e colocar esse médico em prisão SEM PRIVILÉGIOS IGUAL A DEUM PRESO COMUM MAS DESTACADOP E PROIBIDO O CONTATO COM OUTROS PRESOS. Se não forem tomadas medidas enérgicas nesses casos ou DESCASOS, deixaremos a população vulnerável e entreggue aos MENGUELES do dia a dia, cadeia para VAGABUNDOS, e quem não gosta não sepreoculpe é só para os que faltam plantão e os que não gostam do trabalho e fingem que trabalham ou fraldam estatísticas e ainda forjam situações constrangedoras a quem trabalha, ACABEM COM A IMUNIDADE JÁ.

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