Delegacia quer saber se houve crime na contratação de serviços.
Técnicos do TCU encontraram compras com valores acima do mercado.
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A Polícia Civil abriu inquérito para investigar pagamentos feitos por uma organização social contratada pela Prefeitura do Rio de Janeiro -denunciados pelo RJTV na semana passada.
A Delegacia Fazendária quer saber se houve crime na contratação de serviços que, segundo o Tribunal de Contas do Município (TCM), causaram prejuízos de milhões de reais aos cofres públicos.
Os técnicos do Tribunal de Contas encontraram compras com valores acima do mercado em contratos feitos pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS) - uma organização social contratada pela prefeitura para administrar 15 unidades básicas de saúde. De acordo com os técnicos, o Instituto pode ter desperdiçado quase R$ 3.357.898 em um ano a pagamentos feitos à empresas terceirizadas.
Uma delas foi a Rufolo, que cobrou quase R$ 2.500 por mês para contratar um porteiro - valor 71% maior que o pago pela prefeitura pelo mesmo serviço. A Rufolo é uma das empresas flagradas pelo Fantástico no mês passado, na reportagem que denunciou um esquema de fraude e licitações públicas.
Ambulância por mais de R$ 41 mil
Os técnicos descobriram também que o IABAS alugou da Savior Medical Service Ltda uma ambulância por mais de R$ 41 mil por mês. De acordo com o relatório, na contratação da Savior, falta lógica, já que outra empresa, a ARPR, prestava serviço idêntico com um preço menor. O custo do serviço prestado pela Savior foi 113% maior.
O trabalho dos auditores do TCU vai virar inquérito policial. Os donos da Rufolo já foram intimados para depor na Delegacia Fazendária na próxima quarta-feira (11). Já os representantes do instituto contratado pela prefeitura, devem ser ouvidos até o fim desta semana.
Ambulância por mais de R$ 41 mil
Os técnicos descobriram também que o IABAS alugou da Savior Medical Service Ltda uma ambulância por mais de R$ 41 mil por mês. De acordo com o relatório, na contratação da Savior, falta lógica, já que outra empresa, a ARPR, prestava serviço idêntico com um preço menor. O custo do serviço prestado pela Savior foi 113% maior.
O trabalho dos auditores do TCU vai virar inquérito policial. Os donos da Rufolo já foram intimados para depor na Delegacia Fazendária na próxima quarta-feira (11). Já os representantes do instituto contratado pela prefeitura, devem ser ouvidos até o fim desta semana.
A Secretaria municipal de Saúde (SMS) informou que os valores gastos a mais pelo IABAS, sem justificativa, serão descontados dos próximos repasses ao instituto. E que o contrato poderá ser cancelado se forem constatados problemas. Já o IABAS informou que ainda não teve acesso oficial ao relatório do Tribunal de Contas.E que vai esclarecer as irregularidades apontadas no documento assim que recebê-lo.
A empresa savior negou que haja sobrepreço no contrato com o IABAS.
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